Sobre a qualidade do ambiente
Se o ambiente não tem qualidade - se nem para ele olhamos para nos orientarmos e, em vez disso, usamos instrumentos como o gps- as nossas capacidades são continuamente desperdiçadas e a nossa actividade não faz senão reforçar o nosso niilismo e a crença de que "a vida não tem sentido"(1).
O ambiente edificado deve proteger-nos conta os excessos - em relação aos limiares vitais - mas tem que significar algo que contribua para que a nossa vida tenha algum sentido. É esta aliança da ordem pratica com a sensível que dá sentido próprio à arquitectura que nao pode ser apenas uma configuração funcional ou uma operação de cosmética.
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(1) Alberto Pérez-Gomes(2013). Mood and meaning in architecture, in Mind in Architecture, Sarah Robinson e Juhani Pallaasma (editores). Mit Press.
Imagem: Conference dans la solitude. Abadia Cistercence de Port-Royal-des-Champs, Magny-les-Hameaux, Vale de Chevreuse, a SW de Paris.
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