S. Pedro pela mão de Deus
Água e Ar. O tremendo e fremente mar de S. Pedro de Moel que nos enche os pulmões de maresia e a alma de infinito, num encantador dia de outono:
Terra e Fogo. A "catedral verde e sussurrante" é agora um deserto ainda fumegante, vitimada pelo maquinação diabólica de um economicismo ignaro. Um deserto cinzento, desolador que temos de atravessar penosamente para chegar ao oásis de S. Pedro de Moel. O casario (ainda) encastoado no "verde pino" e olhando o mar, glosa apesar de tudo o mote do poeta(*).
S. Pedro é hoje uma ilha paradisíaca por mão divina. Talvez Poseidon.
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* O S. Pedro de que falamos nasceu na "Casa-Nau" de Afonso Lopes Vieira, o poeta de S. Pedro de Moel. Nasceu há pouco mais de um século, ali, "onde a terra se acaba e o mar começa..."
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