A qualidade das nossas casas
Na conversa à mesa do café, a grande preocupação que manifestava o simpático construtor, era a de fazer diferente.
...A casa de banho... em vez do azulejo o vidro... Uma parede rebocada, paredes com cores diferentes...
Perguntava eu: mas como sabe você do que gosta, o que quer o futuro comprador?
Resposta: Ele quer diferente, quer a diferença. O que é preciso é ser diferente.
Marcar a diferença.
Diferença que se veja acrescentava eu!
Mas então como introduzir qualidades que não estão patentes na construção ou no equipamento, que não se vêem ou não se sentem à primeira vista?
Qualidades que não dão nas vistas, escondidas nas paredes da casa e em relaçoes invisíveis com o meio a sua volta?
Qualidades que faltam, só se sentem no viver quotidiano e depois tem que ser introduzidas a força, com próteses, com custos adicionais?
Defender hoje, nesta sociedade de consumo imediato, o que não parece trazer um benefício imediato a quem utiliza e a quem produz em massa, é uma causa dificil!
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