Urbanismo comercial sociedade e ambiente
A emergência das grandes superfícies comerciais nos anos sessenta, está intimamente associada à suburbanização extensiva e, como ela, associada à motorização rodoviaria e à industrialização em geral, no contexto da sociedade de consumo.
Nos Estados Unidos, as grandes superfícies comerciais atingiram proporções gigantescas em espaços modernos semi-públicos doentios, adentro de um processo de fragmentação social: persistem os guetos e multiplicam-se os condomínios fechados marginalizando o espaço público. Criam-se assim condições de inseguranca social que não são extranhas ao boom dos "SUV" para a travessia da "selva urbana", deserto social que separa o condomínio fechado dos outros espaços controlados de produção e consumo como o centro comercial...
...Para ir, de carro, comprar um pacote de manteiga.
Aqui resvalamos para o jogo perigoso entre a progressiva dependência do automóvel e o abuso dos combustíveis fósseis, associado ao aquecimento global.
Em Portugal, como no resto da Europa, o sector transportes é o segundo consumidor de energia e o mais dependente daqueles recursos, para mais exógenos e limitados.
Carregamos nas cores escuras para salientar o paradigma americano em que se enquadram os Centros Comerciais e a salvação dos centros urbanos convertendo-os em "grandes superfícies" experimentada em Fresno pelo criador dos Centros Comerciais: o arquitecto Victor Gruen.
Voltarei ao assunto oportunamente, tendo em mente a cidade de Leiria.
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Actualização em Abril 2014: Fulton Mall em risco
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