Oscar Niemeyer
Não era este o mundo com que sonhara!
Mas este beijo diz-nos que nem tudo está perdido!
Ficaram para esse mundo que há-de vir os sonhos inspiradores que fluiam das suas mãos como a água na fonte...
Autodefinição__________________________________________________________
Na folha branca de papel faço o meu risco.
Retas e curvas entrelaçadas.
E prossigo atento e tudo arrisco na procura das formas desejadas.
São templos e palácios soltos pelo ar, pássaros alados, o que você quiser.
Mas se os olhar um pouco devagar, encontrará, em todos,
os encantos da mulher.
Deixo de lado o sonho que sonhava.
A miséria do mundo me revolta.
Quero pouco, muito pouco, quase nada.
A arquitetura que faço não importa.
O que eu quero é a pobreza superada,
a vida mais feliz, a pátria mais amada.
Oscar Niemeyer
Imagem publicada no jornal Público
2 Comments:
A parte de arquitecto e de ter preocupaçoes politicas e sociais, era tambem... poeta! Uma grande figura contemporanea
São assim as grandes almas! O sonho individual nada vale se o da humanidade não estiver contido nele. Abraço, Fausto.
Post a Comment
<< Home