Mito da Máquina
Qual é a palavra de ordem que impera na sociedade moderna?
Não é a COMPETIÇÃO?
E a competição não conduz logicamente à concentração do poder nos "mais aptos"... se não houver "travões"?
E esse poder não atinge hoje uma escala global apoiado no progresso tecnológico, à medida que os travões tradicionais e o estado keynesiano vão sendo corroídos e as "instâncias internacionais" inviabilizadas pelo poder que se agiganta?
Mas poder DE QUEM ou DE QUÊ?
DE QUÊ!
É que hoje esse poder não se concentra em pequenas empresas em que o patrão se cruza com os empregados e em que é possível o trabalhador fazer sentir a sua força, ou o patrão ser tocado pelos seus sentimentos.
O poder concentra-se em entidades gigantescas, desumanas que comunicam a distância e se regem por leis mecânicas implacáveis.
Por aqui vamos a caminho da SOCIEDADE MAQUINISTA de que fala Lewis Munford no Mito da Máquina - Pentágono do Poder.
Mas o presente é inseguro e o futuro incerto! Num volte face, a máquina poderá ir ás urtigas como a água turva do aquário que de repente se torna limpa e transparente, Isto é, não por milagre!
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