Quarenta anos depois

O cravo de Abril flameja na bandeira de Portugal sob o signo verde da esperança!

Quando decorriam as cerimónias oficiais na Assembleia da República, falavam no Largo do Carmo os Capitães de Abril que, como disse Vasco Lourenço, não se resignaram a ser a cereja no cimo do bolo.

Quarenta anos passados sobre o tempo de todas as esperanças, estamos hoje no tempo de todas as indignações... urge renovar a esperança. Determinado, Vasco Lourenço, um dos capitães de Abril que "recolheu a quarteis" devolvida a democracia aos portugueses, sublinhou com veemência: "Temos que lutar contra o conformismo, o "amouchar"...
"Queremos pertencer a uma união europeia e não a um Império! Basta!"

Quarenta anos depois rios de gente confluiam ao Largo do Carmo...

...E refluiam numa animada corrida pela cidade.

O Largo do Carmo era um mar de gente!